quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Calcificação

       O nosso organismo te entre 1 a 2 quilogramas de cálcio, onde 90% estão localizados nos ossos e dentes, sob a forma de hidroxiapatita.500 mg de cálcio são mobilizados dos ossos pela osteólise osteocítica e redepositado no novo tecido osteóide aposto a cada dia.Na nossa dieta normal ingerimos cerca de 600 a
1000mg de cálcio/dia.Porém 760 mg/dia são excretados pelo tubo intestinal ,de 100 a 300mg/dia pelos rins.
       Absorvemos cálcio através do duodenop por transporte ativo dependente de proteínas e é inibida na deficiência de vitamina D, na anomalia bioquímica complexa que ocorre na insuficiência renal, e no excesso de ácidos graxos.A calcemia normal fica entre 8.8 a 10.4 mg%.No plasma o cálcio está presente sob a forma de íons livres , importante na regulação da coagulabilidade  sanguínea  e da irritabilidade neuromuscular ( a hipocalcemia causa tetania ); ligados a proteínas 50% da calcemia e em complexos difusíveis.
       Quando sais de cálcio são depositados em tecidos frouxos não osteóides, em órgãos parenquimatosos, nas paredes dos vasos e em pleuras ou meninges, enriquecendo-os, chama-se de Calcificação ou mineralizações patológicas ou heteratópicas.
As calcificações patológicas ocorrem em manifestações ao mesmo tempo com vários processos gerais como as necroses e degenerações e podem estar presentes com mais frequência em quaquer lesão crõnica.A deposição patológica de minerais e sais de cálcio pode ocorrer nos tecidos em duas formas: Na calcificação distrófica ou local.Esta afeta tecidos lesados e não depende dos níveis plasmáticos de cálcio e fosfóro e a calcificação me.tastática ou geral ou discrásica ou gota cálcica, onde a hipercalcemia resulta na precipitação dos sais em tecidos normais
      A calcificação distrófica é mais frequente que a  metastática e ocorre de maneira mais localizada nos tecidos conjuntivos fibrosos hialinizados em lenta e prolongada degeneração como na parede dos vasos esclerosados como exemplo : as placas ateromatosas, esclerose nas arterias uterinas de mulheres idosas, em tendões, em válvulas cardíacas e em alguns tumores como meningiomas, carcinomas mamários e papilares da tireíode e do ovário.
      A calcificação metastática é mais disseminada no organismo que a distrófica e decorre da absorção abundadte de cálcio no tudo gastro-intestinal por intoxicação com vitamina D; e da mobilização excessiva de cálcio dos ossos ( mieloma ou metástases ósseas) e do hipertireóidismo primário ou secundário ( renal, nutricional ou por síndrome para-neoplásica).
     A calcificação idstrófica geralmente não tem grandes efeitos sobre o organismo, exceto quando afetando válvula cardíaca.A calcificação matastática não causa disfunção clínica significativa, entretanto pode ocorrer deficiência respiratória no caso de envolvimento intenso dos pulmões, insuficiência renal nos depositos maciços nos rins.
Fonte - internet
            Robbins & Cotran - Patologia
           

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