As substâncias coloridas chamadas pigmentos podem ser em alguns casos normais das células, como exemplo temos a melanina, enquanto outros são anormais podendo se acumular nas células em determinadas circunstâncias. Chamamos de exógenos quando originados fora do organismo e de endógenos os sintetizados no próprio organismo.
O pigmento exógeno mais conhecido é o carbono ou a poeira de carvão que ao ser inalado é capturado pelos macrófagos dos alvéolos e transportados através dos vasos linfáticos para a região tráqueo-brônquica. O acúmulo desse pigmento escurece o tecido pulmonar conhecido como antracose e os linfonodos envolvidos. Outro exemplo de pigmentação exógena da pele é a tatuagem, os pigmentos inoculados são fagocitados pelos macrófagos na derme, estes permanecem pelo resto da vida causando consequências desagradáveis ao portador da mesma. Vale salientar que os pigmentos não causam nenhuma resposta inflamatórias.
O pigmento endógeno é insolúvel, no caso a lipofussina, não é nociva para a célula nem para suas funções. sua importância está no fato de ser um sinal indicativo de lesão por radicais livres e peroxidação lipídica. Do latim o temo fuscus é = a marrom é encontrada em células que estão sofrendo lentas alterações regressivas sendo particularmente proeminente no fígado e coração de pacientes idosos com desnutrição severa e caquexia neoplásica.
Fonte: Internet - Wikipédia e Robbins e Cotran - Patologia.
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